Fazenda São Luis
A fazenda São Luis começou no século XIX com a produção de pecuária. Nos anos seguintes, transitou na plantação de várias monoculturas como algodão, café e atualmente, cana-de-açúcar. No entanto, hoje há uma percepção de que a monocultura degrada o solo e lençóis freáticos.
Com essa idéia, Rodrigo, dono da fazenda, resolveu trabalhar com várias culturas como arroz, milho, feijão, e outros, continuando com a cana-de-açúcar simplesmente para se manter economicamente: “eu faço porque tem que pagar a luz no fim do dia”. Esse processo pode ser chamado de Agrofloresta.
A agrofloresta, segundo o Mutirão Agrofloresta – um movimento que procura conscientizar as pessoas para o uso desta agricultura – é:
“A reintegração do homem com a natureza que resulta em um ambiente autodinâmico e produtivo, análogo aos ecossistemas originais e manejados segundo o fluxo da sucessão natural”(MUTIRÃO AGROFLORESTAL)
Agrofloresta também é:
● Participação do ser humano na dinâmica da natureza
● Interface da agricultura com a floresta
● Promoção da Biodiversidade
● Aceleração da sucessão ecológica - rapidez nos processos de restauração
● Trabalho a partir da aptidão, combinação e função das plantas no ecossistema
● Conservação dos recursos naturais aliada à produção = viabilidade econômica
(https://www.fazendasaoluiz.com/agrofloresta.htm)
Ele sabe que a agrofloresta vai na contramão da demanda, mas lança uma pergunta: “Se você vai ter lucro hoje, você vai ter solo amanhã?” Esse é o principal questionamento de Rodrigo, já que ele pensa na conseqüência da monocultura no futuro, ou seja, o que esse tipo de plantação pode trazer como resultados nas gerações futuras e no plantio.