A centralização de terras tem uma origem muito antiga, colonial. Mantê-la é, certamente, um atraso para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Afinal, essa prática acaba por privar da população brasileira o solo brasileiro, e isso é justo? A centralização de terras favorece a produção de gêneros como a soja e a cana, cujo o destino é a exportação. Mas é evidente que o Brasil sofre com a carência de gêneros alimentícios de substência, o que eleva o custo desses bens básicos para a sobrevivência dos cidadãos brasileiros. A questão é se o Brasil deve ceder às pressões internacionais e manter-se como uma potência exportadora de commodites, e assim infiltrar-se no jogo mundial de política e economia, ou se deve primeiro priorizar o bem-estar de sua população e a auto-suficiência da mesma, criando uma reforma agrária de peso que redistribua de fato a terra. Eu, particularmente, fico com a segunda.